they give a shit about the queen

mariana estava no carro, junto com sua família, a caminho da casa do sítio, onde iria passar um belo fim de semana para sair da correria da cidade. na realidade, o fim de semana para ela não tinha nada de bonito, uma vez que a estada no campo a impedia de realizar qualquer coisa que passasse pela sua cabeça. era ligada às atividades urbanas; não conseguia se desprender do mundo sensorial para viver qualquer tipo de atividade interna. no meio do caminho, pararam à beira da estrada para tomar um lanche - o ritual fazia parte de toda saída da urbes. tomaram café velho, que tinha sobrado do desjejum; refrigerante sem gás, que havia ficado da última festinha feita em casa; pão assado com mortadela e queijo prato um pouco azedo. estava um dia bonito, com sol, mas um pouco fresco. mariana tinha uma música dos of montreal na cabeça e nçao conseguia sair dos pontos: isso a atordoava um pouco mais, já que parecia ser um impedimento maior que a viagem para qualquer tipo de realização. ao se dirigirem de volta ao seus assentos dentro do carro, nossa protagonista viu que um pequeno verme andava calmamente pela sua blusa de lá preta e peluda. ficou desesperada e gritou para seu irmão mais novo o tirar dali. depois de várias risadas sobre a aparente fraqueza da menina, ele atendeu ao pedido e seu deu conta de que aquele verme não era o único. dicretamente tirou todo o resto que se espalhava pelas costas de sua irmã: era um sacana, mas não achava necessário apavorar aquela fresca, talvez ela passasse o resto da viagem quieta se ele não dissesse nada. foi o que aconteceu.

de novo não tive tempo/vontade/imaginação para terminar; fica para amanhã.